Um homem que se inventa a si próprio precisa de alguém que acredite nele, para lhe provar que foi bem sucedido. É uma vez mais a história de se querer ser Deus, dir-me-ão. Ou então poderão descer alguns furos na escala a pensar na personagem do Sininho; as fadas não existem se as crianças não baterem palmas. Ou poderão dizer-me, muito simplesmente: é o destino do homem, nada mais, nada menos.
Não apenas a necessidade de termos quem acredite em nós, mas a de acreditarmos noutra pessoa. Adivinharam: o Amor.


Salman Rushdie, Os Versículos Satânicos

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