Lisboa

Apesar de tudo, nunca se está só nesta cidade. Há sempre uma olhadela de soslaio que nos prende, um sorriso malicioso, um gesto inesperado, uma derrota de amor. Uma gargalhada louca que se perde de rua em rua, como num labirinto... 
E na memória de quem atravessou Lisboa existe, quase sempre, um jardim misterioso para um encontro, uma esplanada para queimar a espera diante de uma bica. 
Vivo em Lisboa como se vivesse no fim do mundo (...). 


Al berto, O anjo mudo

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