Extremo é o meu amor por ti e a tua indiferença não é menor. Onde está a lei que tão opostos sentimentos aconselha? Haverá algum juíz das coisas do amor, para a ele recorrermos?
Ele acabaria por igualar as partes, dando ao meu bem-amado o excesso do meu amor e a mim o excesso da sua indiferença.
As Mil e Uma Noites, Volume II - Noites 271 a 709
Tradução de Manuel João Gomes a partir da versão integral francesa de Mardrus
Durante quase dois anos vivi com a Brooke Shields (a dos tempos da Lagoa Azul e não a do Lipstick Jungle). A Inês (ou Brooke para os amigos) foi embora aqui de casa. Leva com ela não só a bonita decoração do seu quarto, os pratos e os talheres que todos os meus amigos gostavam, mas também dois anos de Marta em cima. Ela ouviu-me rir, chorar, gritar, pular, ouviu também as minhas músicas francesas e nunca reclamou. Espero um dia voar com a Comandante Inês (ou Brooke :p) e ir com ela até Nova York gastar os nossos ordenados em Louboutins, Pradas, Longchamps, etc...
Você é linda Inês! :D
Ontem sonhei que andava de trenó por Lisboa com os meus amigos do 9ºano, que eles achavam boa ideia juntar-me com o Paul McCartney e que um dos meus amigos chorava porque tinha tido uma negativa a não sei o que. Eu não queria nada com o Paul e só gostava do carro dele (talvez por ser obrigada a andar de trenó...).
Depois andava sozinha por Lisboa durante a noite. Vi que uma loja de antiguidades estava aberta e que vinha atrás de mim um rapaz com muito mau aspecto. Eu achava que ele me ia assaltar mas afinal só queria a minha ajuda para escolher uma prenda para a namorada. Ele acabou por levar uma caixinha de música muito gira com um embrulho divino. Fiquei cheia de inveja e depois... acordei.
É caso para dizer: "Oh please...!".
Depois andava sozinha por Lisboa durante a noite. Vi que uma loja de antiguidades estava aberta e que vinha atrás de mim um rapaz com muito mau aspecto. Eu achava que ele me ia assaltar mas afinal só queria a minha ajuda para escolher uma prenda para a namorada. Ele acabou por levar uma caixinha de música muito gira com um embrulho divino. Fiquei cheia de inveja e depois... acordei.
É caso para dizer: "Oh please...!".
J'aime Charles Aznavour
Par ma faute
j'ai fait le vide autour de moi
Et j'ai gaché ma vie
et mes jeunes années
Du meilleur et du pire
en jettant le meilleur
j'ai fait le vide autour de moi
Et j'ai gaché ma vie
et mes jeunes années
Du meilleur et du pire
en jettant le meilleur
é como acordar.
mas aquilo que flúi quando acordas,
aquilo que te liga os dias donde vens
aos dias a que queres chegar,
aquela abundância de razão e de consciência
que te dá sentido à vida...
esse movimento está ausente
e sentes-te como um fumo.
qualquer coisa te pode esmagar,
qualquer gesto te pode transportar
a um chão que não existe,
a um caminho
que os teus passos não sabem percorrer.
e as tuas mãos ficam húmidas desse delírio.
e os olhos caem-te aflitos no lugar da doçura ausente.
e ficas sem gritar,
ergues-te sobre esse dia que chega
e tudo é maior do que possas ter para te agarrar.
e deixas-te ir, etéreo como um fumo...
podia ser esse o minuto de loucura.
podia ser esse o momento de abraçar a luz
e estalar docemente numa noite qualquer.
como uma fenda de fogo,
como um punhal de lume
que enfim te rasgasse o mundo.
Gil T. Sousa
mas aquilo que flúi quando acordas,
aquilo que te liga os dias donde vens
aos dias a que queres chegar,
aquela abundância de razão e de consciência
que te dá sentido à vida...
esse movimento está ausente
e sentes-te como um fumo.
qualquer coisa te pode esmagar,
qualquer gesto te pode transportar
a um chão que não existe,
a um caminho
que os teus passos não sabem percorrer.
e as tuas mãos ficam húmidas desse delírio.
e os olhos caem-te aflitos no lugar da doçura ausente.
e ficas sem gritar,
ergues-te sobre esse dia que chega
e tudo é maior do que possas ter para te agarrar.
e deixas-te ir, etéreo como um fumo...
podia ser esse o minuto de loucura.
podia ser esse o momento de abraçar a luz
e estalar docemente numa noite qualquer.
como uma fenda de fogo,
como um punhal de lume
que enfim te rasgasse o mundo.
Gil T. Sousa
"Tenta escrever o que estás a sentir, o que queres mesmo dizer", diz a Eugénia.
Então aqui vai:
Estou farta da faculdade, estou farta de Lisboa e de Évora e de Portugal em geral. Estou farta de não conseguir estudar. Estou farta do metro e das pessoas que quando passam pelas portas não as abrem logo e ficam ali eternamente a tentar e a passar o cartão mil vezes e não percebem que aquilo não vai dar (tentem noutra porta, please!). Estou farta de odiar pessoas que nem sequer conheço, estou farta de odiar as pessoas que conheço. Estou farta das orais. Não suporto não saber o que hei-de vestir e de ficar sempre mal com tudo o que visto. Estou farta do meu cabelo e do vento. Irrita-me ter frio quando está tanto calor. Detesto acordar de manhã cedo e não ter mais sono e passado uma hora ficar tão cansada que me apetece deitar outra vez. Estou farta de não ter vontade de rir. Estou farta de estar assim à já um ano e não conseguir melhorar. Estou farta dos iogurtes que enchem o meu frigorifico. Estou farta de não conseguir escrever. Estou farta de constitucional e de não ter melhores notas. Estou farta do facebook. Estou farta dos cafés e das lojas. Estou farta de chorar. Estou farta dos post its. Odeio pensar no futuro. Odeio ter pesadelos e de acordar e não me sentir melhor. Estou farta da estação terminal Campo Grande e das obras que há numa rua em que passo todos os dias. Odeio aquelas sandálias que se usam agora. Estou farta e odeio pessoas felizes.
Está bom, ou querem mais?
Então aqui vai:
Estou farta da faculdade, estou farta de Lisboa e de Évora e de Portugal em geral. Estou farta de não conseguir estudar. Estou farta do metro e das pessoas que quando passam pelas portas não as abrem logo e ficam ali eternamente a tentar e a passar o cartão mil vezes e não percebem que aquilo não vai dar (tentem noutra porta, please!). Estou farta de odiar pessoas que nem sequer conheço, estou farta de odiar as pessoas que conheço. Estou farta das orais. Não suporto não saber o que hei-de vestir e de ficar sempre mal com tudo o que visto. Estou farta do meu cabelo e do vento. Irrita-me ter frio quando está tanto calor. Detesto acordar de manhã cedo e não ter mais sono e passado uma hora ficar tão cansada que me apetece deitar outra vez. Estou farta de não ter vontade de rir. Estou farta de estar assim à já um ano e não conseguir melhorar. Estou farta dos iogurtes que enchem o meu frigorifico. Estou farta de não conseguir escrever. Estou farta de constitucional e de não ter melhores notas. Estou farta do facebook. Estou farta dos cafés e das lojas. Estou farta de chorar. Estou farta dos post its. Odeio pensar no futuro. Odeio ter pesadelos e de acordar e não me sentir melhor. Estou farta da estação terminal Campo Grande e das obras que há numa rua em que passo todos os dias. Odeio aquelas sandálias que se usam agora. Estou farta e odeio pessoas felizes.
Está bom, ou querem mais?
Que poema do Vinícius de Moraes fala pela Marta?
Soneto da Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa dizer do amor que tive:
Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Apetece-me dizer mal de alguém...
O escolhido é o Pit.
O Pit é mau para mim. Todas as coisas que acontecem de mal ele diz que a culpa é minha. Quer-me roubar a minha bandolete e eu sei que lá no fundo também quer tirar-me os meus batons. Às vezes manda-me mensagens incompreensíveis. Diz que eu sou louca e que só sou fofinha para enganar todas as pessoas. (Lanço venenos, sabiam?)
Para concluir ele e o João Ruivo andam a ter um caso e tratam-me mal. São muito intimos e gozam comigo. Bela intriga. :p
muahahahahahahahaahahahahahahahahaahahahah
PS- Só hoje é que teve um momento de lucidez e me agradeceu por Portugal ter ganho 7-0 à Coreia. Percebeu que eu lanço boas vibrações aos jogadores!
O Pit é mau para mim. Todas as coisas que acontecem de mal ele diz que a culpa é minha. Quer-me roubar a minha bandolete e eu sei que lá no fundo também quer tirar-me os meus batons. Às vezes manda-me mensagens incompreensíveis. Diz que eu sou louca e que só sou fofinha para enganar todas as pessoas. (Lanço venenos, sabiam?)
Para concluir ele e o João Ruivo andam a ter um caso e tratam-me mal. São muito intimos e gozam comigo. Bela intriga. :p
muahahahahahahahaahahahahahahahahaahahahah
PS- Só hoje é que teve um momento de lucidez e me agradeceu por Portugal ter ganho 7-0 à Coreia. Percebeu que eu lanço boas vibrações aos jogadores!
Após o aborrecimento daquela decepção, o coração ficou-lhe novamente vazio e começou outra vez a série dos dias todos iguais.
Iam então agora seguir-se assim em fila, idênticos uns aos outros, inumeráveis, nada trazendo de novo! As outras existências, por muito monótonas que fossem, contavam, pelo menos, com a possibilidade de qualquer acontecimento imprevisto. Uma aventura trazia às vezes consigo peripécias sem fim e o cenário transformava-se. Mas, para ela, nada acontecia. Deus assim o quisera! O futuro era um corredor todo escuro que tinha ao fundo uma porta bem fechada.
Gustave Flaubert, Madame Bovary
Iam então agora seguir-se assim em fila, idênticos uns aos outros, inumeráveis, nada trazendo de novo! As outras existências, por muito monótonas que fossem, contavam, pelo menos, com a possibilidade de qualquer acontecimento imprevisto. Uma aventura trazia às vezes consigo peripécias sem fim e o cenário transformava-se. Mas, para ela, nada acontecia. Deus assim o quisera! O futuro era um corredor todo escuro que tinha ao fundo uma porta bem fechada.
Gustave Flaubert, Madame Bovary
Outro sonho (estranho):
Esta noite sonhei que ia ser expulsa não sei muito bem de onde, que a minha blusa azul tinha um rasgão enorme nas costas e que fazia crepes com chocolate para o Jacques Brel ao som das músicas dele. Falávamos de muitas coisas e eu ficava muito preocupada porque os crepes não me estavam a sair muito bem.
Enquanto a Rosinha estudava ao meu lado "como fazer uma boa bibliografia e como procurar sites credíveis na internet" e siglas como: "ISHDNF e AONDIFBJ e AMDBFCLSMJSN" - ou seja, incompreensíveis!
Enquanto a Rosinha estudava ao meu lado "como fazer uma boa bibliografia e como procurar sites credíveis na internet" e siglas como: "ISHDNF e AONDIFBJ e AMDBFCLSMJSN" - ou seja, incompreensíveis!
Para o meu Joninha:
When you're down and troubled
and you need a helping hand
and nothing, ooh, nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I'll be there
to brighten up even your darkest nights.
You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running, oh yeah baby
to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you have to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah
You've got a friend.
If the sky above you
should turn dark and full of clouds
and that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
and soon I'll be knocking upon your door.
You just call out my name,
and you know where ever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you got to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah
Hey, ain't good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter, spring, summer or fall,
Hey now, all you have to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.
and you need a helping hand
and nothing, ooh, nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I'll be there
to brighten up even your darkest nights.
You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running, oh yeah baby
to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you have to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah
You've got a friend.
If the sky above you
should turn dark and full of clouds
and that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
and soon I'll be knocking upon your door.
You just call out my name,
and you know where ever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you got to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah
Hey, ain't good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.
You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter, spring, summer or fall,
Hey now, all you have to do is call.
Lord, I'll be there, yes I will.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.
I'm looking for a face to attack
It could be that I'm kissing your kneck
you will not know because I'm laid back
so watch yourself I'll come with a smack
I've hit you hard it's time for some bounce
I've left a scar there's blood in our dance
I rock the club straphobia stance
now fix yourself your heart in my lungs
It could be that I'm kissing your kneck
you will not know because I'm laid back
so watch yourself I'll come with a smack
I've hit you hard it's time for some bounce
I've left a scar there's blood in our dance
I rock the club straphobia stance
now fix yourself your heart in my lungs
O hábito é que me faz suportar a vida.
Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo e estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa!
Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras.
Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados.
O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.
Raúl Brandão
Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo e estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa!
Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras.
Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados.
O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.
Raúl Brandão
Ando um dia, passo o outro,
acabo uma semana de vidros partidos
e tosse mais velha.
Hoje parece que sempre
choveu sobre mim,
e não me importa
se a chuva já não se parece ao esquecimento
e apenas deixa charcos, paredes mais sujas
e fuligem e tristeza nos olhos de rímel,
ainda tenho sede
e não me importa
voltar ás coisas más e aos velhos tugúrios
à procura de algo que não encontro nem recordo,
que costuma principiar por um encontro,
talvez por outra palavra
e corre o perigo de crispar-se
até à forma da folha da faca.
Às vezes tudo é tão estranho
que não basta continuar a andar.
Alfonso Barrocal
acabo uma semana de vidros partidos
e tosse mais velha.
Hoje parece que sempre
choveu sobre mim,
e não me importa
se a chuva já não se parece ao esquecimento
e apenas deixa charcos, paredes mais sujas
e fuligem e tristeza nos olhos de rímel,
ainda tenho sede
e não me importa
voltar ás coisas más e aos velhos tugúrios
à procura de algo que não encontro nem recordo,
que costuma principiar por um encontro,
talvez por outra palavra
e corre o perigo de crispar-se
até à forma da folha da faca.
Às vezes tudo é tão estranho
que não basta continuar a andar.
Alfonso Barrocal
Estava a beber café (com a Lucie) no Starbucks e vejo um rapaz na mesa ao lado a levantar-se, a despir o casaco e a dá-lo à namorada. Deu-lhe um beijinho e ainda lhe pegou na mala e a meteu ao ombro. Lá foi a rapariga com um sorriso de orelha a orelha na direcção da porta, com o rapaz atrás, todo orgulhoso da rapariga que ia com ele (e ela era um bocadinho feia, para não dizer muito...). Apesar de odiar pessoas felizes, achei aquele momento bem fofinho.
O meu trabalho de sonho seria trabalhar naquelas grandes gelatarias, nalgum país da Europa (de preferência em Roma ou Milão ou Paris) a provar os gelados que iriam ser vendidos depois. Diria o que deveriam por a mais ou menos para o sabor ficar perfeito. Era bué feliz, e seria a melhor provadora de gelados do Mundo.P.S.- A Cris ligou-me agora a chorar a rir a dizer que o Pedro acha que um blush é para por nos lábios. Está tudo explicado no blog dela: http://parou.blogspot.com/
Lisboa, dia 7 de Junho, Qta dos Barros, quarto do Fabio, cama do Fábio, depois de ter jantado uns bifinhos com arroz feitos pelo Fábio. A Mafalda também está aqui e está a cantar a música do Fame enquanto está a fofocar com o Fábio.
O exame de Constitucional foi... Não vou falar muito, foi triste e mau e fiquei traumatizada. Os meus pensamentos durante o exame eram: "o que é isto?!"; "nunca ouvi falar disto!"; "como é que vou inventar se nunca ouvi falar disto?!"; "eu queria bué ter positiva e agora nem 7 para ir à oral vou ter..."; "odeio a minha vida"; "tenho medo do Jomi"; "Quero ir-me embora, não tou aqui a fazer nada". Acho que alguns destes pensamentos os disse em voz alta porque ouvi a Mafalda a dizer: "Pronto, passou-se! Já fala sozinha!".
A parte boa do dia é que fomos ver o Sexo e a Cidade 2, fartamo-nos de rir e eu comi um pacote de m§ms sozinha. Já decidimos definitivamente que eu sou a Marlotte, o Fábio a Fabiranda e a Mafalda a Mafanta!
Último pensamento do dia: "no want no short dick man" (sim, eu e a mafalda cantamos isto no metro).
Pensamento do Fábio: "Uhhhhh c'a ganda pexe!" (ainda não se calou com isso o dia todo).
P.S.- Eu e a Mafalda vamos dormir num granda colchão. (Não vou contar o comentário que a Mafalda fez em relação ao colchão que inclui as palavras "BELO", "COLCHÃO" e "QUECA!")
P.S.2- Hoje andei no carro da Mafalda. É um citroen AX de 1992. A porta de trás não fecha e a da frente descai. É fixe. A Marta gosta. :D
O exame de Constitucional foi... Não vou falar muito, foi triste e mau e fiquei traumatizada. Os meus pensamentos durante o exame eram: "o que é isto?!"; "nunca ouvi falar disto!"; "como é que vou inventar se nunca ouvi falar disto?!"; "eu queria bué ter positiva e agora nem 7 para ir à oral vou ter..."; "odeio a minha vida"; "tenho medo do Jomi"; "Quero ir-me embora, não tou aqui a fazer nada". Acho que alguns destes pensamentos os disse em voz alta porque ouvi a Mafalda a dizer: "Pronto, passou-se! Já fala sozinha!".
A parte boa do dia é que fomos ver o Sexo e a Cidade 2, fartamo-nos de rir e eu comi um pacote de m§ms sozinha. Já decidimos definitivamente que eu sou a Marlotte, o Fábio a Fabiranda e a Mafalda a Mafanta!
Último pensamento do dia: "no want no short dick man" (sim, eu e a mafalda cantamos isto no metro).
Pensamento do Fábio: "Uhhhhh c'a ganda pexe!" (ainda não se calou com isso o dia todo).
P.S.- Eu e a Mafalda vamos dormir num granda colchão. (Não vou contar o comentário que a Mafalda fez em relação ao colchão que inclui as palavras "BELO", "COLCHÃO" e "QUECA!")
P.S.2- Hoje andei no carro da Mafalda. É um citroen AX de 1992. A porta de trás não fecha e a da frente descai. É fixe. A Marta gosta. :D
Quando não estás lá, há o teu perfume que me procura. Não consigo fazer com que me restitua senão o oráculo da tua fraqueza. A minha mão na tua mão tão pouco se parecia com a tua mão na minha mão. A infelicidade, vês, a própria infelicidade ganha em ser conhecida. Tinha-se recebido como quinhão, não podes deixar de lá estar, és a prova de que existo. E tudo está de acordo com esta vida que para mim fiz para ter certeza de ti.
- Em que pensas?
- Em nada.
André Breton e Paul Éluard
- Em que pensas?
- Em nada.
André Breton e Paul Éluard
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