A minha musa tinha os cabelos pretos e encaracolados e os olhos doces como mais não pode haver. Era um pouco vaidosa dos seus seios belos, mas comigo não tinha sorte porque os não desejava, que as musas querem-se longe, à distância do olhar. A minha musa não tinha culpa alguma de o ser. Não fez pedido ou meteu cunha. Era só um mistério que me ligava à divindade e me fazia escrever.
Pedro Paixão, Amor Portátil
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