Simulação 2 de Contencioso da União Europeia...
"Posteriormente, no seu acórdão de 5 de Outubro de 1994, Voogd Vleesimport en export (C 151/93, Colect., p. I 4915), o Tribunal de Justiça decidiu:
'Uma coxa à qual está agarrado um pedaço do dorso deve, pois, ser qualificada como coxa, na acepção das subposições 02.02 B. II. e) 3. da antiga nomenclatura e 0207 41 51 000 da nova, se o referido pedaço de dorso não for suficientemente grande para conferir ao produto a característica essencial."
in Acórdão Kuhne
dizes: põe nos meus os teus dedos
e passemos os séculos sem rosto,
apaguemos de nossas casas o barulho
do tempo que ardeu sem luz.
sim, cria comigo esse silêncio
que nos faz nus e em nós acende
o lume das árvores de fruto.
diz-me que há ainda versos por escrever,
que sobra no mundo um dizer ainda puro.
Vasco Gato
Três postais esperavam por mim na caixa do correio. O primeiro vinha directamente dos EUA, mais concretamente de Boston. A Natalie está a estudar em Harvard, e eu, a Laura e o João achamos por bem enviar-lhe um postal de Lisboa (com uma imagem da Praça do Comércio, local onde festejámos o seu aniversário) para ela sentir ainda mais saudades dos tempos em que morava cá. E como ela é uma boa amiga, enviou a sua resposta num postal com uma bonita imagem de Harvard.
O segundo e terceiro postal vieram directamente de Bona. A Maria respondeu ao postal que eu e o João tão carinhosamente lhe escrevemos. O primeiro postal é uma imagem de um cão com rolos na cabeça, com três muffins à frente, e deitado num sofá a preguiçar. Como ela bem disse, é "A Marta num domingo à tarde"! O Segundo postal tem um Beethoven a cantar, é em homenagem a todas as músicas fofinhas que lhe vou mandando por e-mail. A Maria diz que eu tenho um bom gosto musical... E tem razão!
Adorei Adorei Adoreiiiii!
Já tudo é tudo. A perfeição dos
deuses digere o próprio estômago.
O rio da morte corre para a nascente.
O que é feito das palavras senão as palavras?
O que é feito de nós senão
as palavras que nos fazem
Todas as coisas são perfeitas de
Nós até ao infinito, somos pois divinos.
Já não é possível dizer mais nada
mas também não é possível ficar calado.
Eis o verdadeiro rosto do poema.
Assim seja feito a mais e a menos.
Manuel António Pina
Eram tão insípidas e tão frias as suas graças, que o riso muitas vezes era mais motivado pelo homem do que pelo espírito que mostrava. Escapavam-lhe entretanto de vez em quando algumas palavras bastante sensatas. Confirmava assim o provérbio: À força de dizer tolices, acaba-se sempre por se dizer alguma coisa de bom.
A Utopia, Thomas More
Último Poema
A dor acompanhar-me-á,
a dor de não ter escrito
o teu nome e de não ter sabido,
as perguntas e as respostas; nos teus braços quem me receberá?
E fará tanto frio
que a eternidade
se consumará sem mim no quarto agora vazio
de exterioridade e de contemporaneidade.
Só terei as minhas palavras,
mas também elas são mortais
mesmo as mais banais e mais
próprias para falar de coisas acabadas.
Terei talvez morrido; nunca o saberei.
Nem não o saberei tão perto estarei,
o rosto reclinado no teu peito,
a minha vida um sonho teu, desfeito.
Manuel António Pina
Sexta-feira à noite é sempre um bom momento da semana. É sempre aquela altura em que podemos sair, ou ficar em casa a ver um bom filme, ou relaxar, ou dormir, ou estar no computador sem a vozinha ao nosso lado a dizer que temos de ir estudar. Sexta-feira sempre foi o meu dia da semana preferido. Na sexta-feira passada resolvi jantar fora e logo a seguir ver um bom filme no cinema São Jorge (na 13º Festa do Cinema Francês). O "Parlez-moi de vous" não ficou nada aquém da expectativa. O realizador, Pierre Pinaud, foi muito simpático, e no fim da noite até teve tempo para assinar o meu bilhete de cinema e tudo. Isto sim foi uma sexta-feira à noite bem passada!
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