A Sério????!!!
Querido 2013:
Para este novo que aí vem, quero:
- Conseguir, finalmente, parar de roer as peles dos dedos. (Acho que é desta, estou a sentir!);
- Ter sempre saúde (eu, família e amigos);
- Que os exames sejam tão fáceis que eu nem precise de estudar;
- Ter sempre batons à mão;
- Que o João me leve, todos os dias, o pequeno-almoço à cama;
- Que o George R. R. Martin me mande todos os livros da "Guerra dos Tronos" e que o fim seja do meu agrado;
- Fazer uma viagem catita;
- Que me bajulem muitas vezes;
- Que nunca falte cargas de tinta permanente, cor azul, na papelaria da faculdade;
- Que não seja preciso fazer nem mais um trabalho para a faculdade.
Se me lembrar de mais alguma coisa digo... :p
Prendas, Prendinhas para a Marta
Prendinhas vindas de Bona, lindas lindas lindas. A Maria foi muito generosa, ele foi postais lindos, ele foi várias variedades de chá, cargas para as minhas canetas de tinta permanente e gomas. Muitas gomas. Gominhas da Haribo para a Marta que merece!!!!!
O resto da família também foi muito generosa! O João, como bom namorado, ofereceu um livro ("Jane Eyre" da Charlotte Bronte) e um cd dos Ornatos Violeta ("O Monstro Precisa de Amigos"); A Geja e o Eduardo, como sempre, tiveram uma ideia mesmo gira: clips com sapatos, malas e corações cor-de-rosa, a minha cara; A mana ofereceu o meu perfume (já uso o mesmo há anos), o Promesse da Cacharel, juntamente com um chá preto com chocolate de leite e cacau (numa caixinha linda linda), uma caixa grande para guardar maquilhagem (ou postais :p), um livrinho da Agatha Christie, umas meias quentinhas, e vários batons frutados da Body shop; Os tios (Lídia e Luís) e primo ofereceram um postalinho lindo lindo com uns chocolatinhos e dinheirinho; A Rita, sortudaaaaaaa, foi ao Chile e não se esqueceu de mim, trouxe-me um lama em madeira, com três pernas (amor, saúde e dinheiro), uma carteira para as moedas, e um postal do Restaurante "Como Água Para Chocolate" (foi ela que me ofereceu o livro da Laura Esquivel no Natal de 2003, marco importante da nossa adolescência). A mãe e o pai ofereceram dinheiro, umas botas (que não estão aqui, prometo colocar foto em breve), uma caixa de bombons, uma caneta de tinta permanente (lindaaaa) e uma agenda (para andar bem orientada).
FELIZ NATAL!!
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
In seventy-seven and sixty-nine revolution was in the air
I was born too late into a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
I was born too late into a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
In seventy-seven and sixty-nine revolution was in the air
I was born too late into a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
I was born too late into a world that doesn't care
Oh I wish I was a punk rocker with flowers in my hair
Amanhã vou pintar o cabelo, decide. Porque no amanhã de certos dias pinta sempre o cabelo ou compra um bâton diferente, mais claro, mais escuro, incolor, pinta os olhos ou ignora-os, usa ou não óculos escuros. Há ocasiões em que a encontram, hesitam, será ela?, devem pensar. “Meu Deus, estás diferente, que te aconteceu, mulher?” Apetece-lhe responder que morreu e ressuscitou, que estava na idade dos peixes e houve um cataclismo e se encontra agora na dos lagartos, mas ninguém iria compreender as suas palavras. Nem ela própria. Porque além da cor do cabelo, ou do lápis com que pintou os olhos, tudo está absolutamente igual.
Maria Judite de Carvalho
A Desordem da minha natureza
(...) enfrentei pela primeira vez o meu ser natural enquanto decorriam os meus noventa anos. Descobri que a minha obsessão de que cada coisa estivesse no seu lugar, cada assunto no seu tempo, cada palavra no seu estilo, não era o prémio merecido de uma mente ordenada mas, pelo contrário, um sistema completo de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, mas como reacção contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir a minha mesquinhez, que passo por prudente por ser pessimista, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que não se saiba que pouco me importa o tempo alheio. Descobri, por fim, que o amor não é um estado de alma mas um signo do Zodíaco.
Gabriel García Marquez, in 'Memória das Minhas Putas Tristes'
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