O último croissant de chocolate no Bar Velho....
Foi no Bar velho que almoçei pela primeira vez na faculdade. Estava esfomeada, tinha passado a manhã nas praxes e aquela sandes (já nem me lembro de que) soube-me pela vida. Lembro-me de ter gostado do ambiente. Foi lá que passei muitos dos meus bons e maus momentos universitários (visto a minha vida universitária não ser um passeio no parque). Foi lá que estudei durante dois dias para a Oral de Economia Política, já estavamos no fim da época de orais e aquele barulho de fundo que o bar velho sempre teve, não sei porque, ajudou-me a concentrar. Lá bebi muitos cházinhos de camomila antes das orais. Vou sempre lembrar-me do Bar Velho como o ponto de encontro antes ou a seguir das aulas. Dos mil croissants de chocolate que lá comi, e das sandes de queijo fresco. Dos preços que nunca davam conta certa e para os quais nem sempre tinham troco certo. Dos empregados que eram uns fofinhos para nós, e que estavam sempre com um sorriso nos lábios.
O Bar Novo também tem boa comida, mas o Bar Velho é o Bar Velho e por isso me despeço um bocadinho triste, com um último croissant de chocolate.
O Bar Novo também tem boa comida, mas o Bar Velho é o Bar Velho e por isso me despeço um bocadinho triste, com um último croissant de chocolate.
Depois da aula de Direito Processual Civil I tenho vontade de:
- enviar uma carta ao Marshall da série Alias para ele me mandar um batom, que na verdade é um sugador de informação de computadores, para conseguir ficar com o livro do prof que está num documento do word e que ele não passa a ninguém nem por nada;
OU
- ir de joelhos ter com o prof, a chorar e a implorar para ele me dar o documento do word.
Saudades
Saudades! Sim... Talvez... e porque não?
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!
Quantas vezes, Amor já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
'Cause If she wanna rock she rocks
If she wanna roll she rolls
She can roll with the punches
Long as she feels like she's in control
If she wanna stay she stays
If she wanna go she goes
She doesn't care how she gets there
Long as she gets somewhere she knows oh no
ah na na na na na na na na na na na
ah na na na na na na na na na na na
If she wanna roll she rolls
She can roll with the punches
Long as she feels like she's in control
If she wanna stay she stays
If she wanna go she goes
She doesn't care how she gets there
Long as she gets somewhere she knows oh no
ah na na na na na na na na na na na
ah na na na na na na na na na na na
City of Angels
- Seth: What's that like? What's it taste like? Describe it like Hemingway.
- Maggie: Well, it tastes like a pear. You don't know what a pear tastes like?
- Seth: I don't know what a pear tastes like to you.
- Maggie: Sweet, juicy, soft on your tongue, grainy like a sugary sand that dissolves in your mouth. How's that?
- Seth: It's perfect.
Versos? Paguei-os. Alegria e raiva.
As palavras por vezes impotentes
outras vezes escorrendo sangue e seiva
ao morderem a vida com os dentes.
Poesia que és uns dias minha noiva
com seios de palavras complacentes.
Poesia que outras vezes grita e uiva
fêmea capaz de fecundar sementes.
Poesia minha amiga minha irmã
mulher da minha vida que inventei
para fazermos filhos amanhã.
Poesia minha força e meu castigo
meu incesto tão puro que nem sei
se é verdade que faço amor contigo.
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